Mas não podemos ignorar esse constante freio de mão puxado.
Poderíamos estar ainda em melhores, muito melhores, condições.
E finalmente, depois de uma semana de volta à terra brasilis.... me pergunto: Porque temos de conviver com isso? Será que é tão difícil ser, ou pelo menos tentar ser um bom ser humano, um bom exemplo para as futuras gerações, importando-se minimamente com os outros?
Esse país merece mais.
- Lupi, o mentiroso, é o sétimo ministro a deixar o governo Revista Veja
- STF autoriza 'ficha-suja' Jader Barbalho a tomar posse. O Estado de SP
5 comentários:
Chicão, você tem razão e é pertinente num dos raros posts políticos do blog. Temos muito a caminhar. Rapaz, testemunhei a topada de carro que aconteceu ali na Doutor Arnaldo. Estava saindo do parque dos skates e ouvi o ruído. Vi que você estava bem e não quis incomodá-lo. Abração, Fábio
Chico,
Puxa! Todos os dias me vejo envolta de questionamentos parecidos!
É curiosa a dualidade do Brasil de fora e o Brasil de dentro, não é?
Duas imagens verdadeiras , porém vai viver nele, ler os jornais, andar pelas ruas, observar comportamentos daqueles que elegemos, ver um sistema de saúde falido e um de educação que agoniza e me diga, de quem é mesmo o país do futuro?
Li o seu escrito e lembrei de uma conversa, que tive recentemente com um amigo mineiro. Ele perguntava: Como é viver na Bahia e eu perguntei a ele, qual Bahia? A Bahia que o mineiro vê, o mar, o sol?
Muitas vezes me pergunto, que Brasil é este visto pelos estrangeiros? Algumas respostas me rondam. Como eles não estabelecem a corporalidade com o país, ou seja não vivem nem pagam impostos por aqui, a relação é com a imagem do pais continental com um manancial de riquezas naturais, das quais eles já não dispôem pois não souberam explorar, assim dizimaram em nome da sustentação de um regime econômico. Já nós, brasileiros, que sabemos desta verdade, cobiçada pelos estrangeiros, também travamos a luta de optar por construir e viver aqui, em meio as enormes discrepâncias sociais e tentando fazer algo positivo para a gente e para os outros.Imersos nas realidades que nos cercam, com senso crítico a nos cutucar e provocar todas as horas, temos a certeza de que merecemos mais e que poderíamos até fazer muito diferente, se ser de esquerda ou de direita ou de centro, não representasse a mão de maior habilidade no exercício da falta de ética.
Este nosso país é lindo, cheio de potencial, mas vamos precisar aprender rápido, com a experiência dos outros para traçarmos um caminho diferenciado ou para que pelos menos, tenhamos a chance de tentar.
Oi Fábio! Pois é, quando vejo o potencial do Brasil, fico imaginando o quão melhores poderíamos estar, se todos fossem um pouco mais gentis e generosos.
Por falar em gentileza, obrigado pela preocupação. Foi tudo bem. Vc viu na Dr. Arnaldo? Pois então, eu vinha subindo aquela rua, e uma coisa incrível - o sol bateu direto em minha retina e perdi a visão da frente.... não deu tempo nem de abaixar o "quebra-sol". Mas não rolou nada mais sério, apenas 'encostou' no carro da frente. Tudo certo. :)
Abração...
Exato Mecka:
"o de dentro e o de fora"... é isso mesmo.
A Elis cantava "o BraZil não merece o Brasil"... mas digo que parte do "Brasil" também não merece o "Brasil". Enquanto não entendermos que parar de jogar papel na rua e começar a abrir a porta do elevador para os mais velhos pode fazer toda a diferença... continuaremos eternos "do futuro"!
É isso aí, Chico!
Estas práticas individuais que remotam a uma solução coletiva, se eu não jogo lixo na rua , a água que vai chegar na casa de todo mundo é menos poluída...se eu sou gentil e educado com um idoso ou alguém da minha idade, eu estou lembrando que um dia precisarei de alguém que abra a porta pra mim...
Estas práticas nos remetem a quem somos de fato, falíveis, cheios de necessidades. Vejo um Brasil ainda muito constituído no mito do herói, um salvador da pátria.
O evento do aumento da expectativa de vida ainda é algo novo para o país jovem Brasil, acostumado com aquela pirâmide populacional que costumávamos ver nos livros de geografia da década de 80.Por vezes me preocupa o fato de que, acho que desaprendemos algumas coisas que anteriormente pareciam ser mais senso comum. Você lembra da figura do Sugismundo? Naquela época jogávamos menos papeis no chão, não que tivéssemos mais consciência ambiental, mas Sugismundo nos fazia pensar no sujo dentro de nós e ninguém queria isso, de sujo bastava o poema, este " pode".
Um beijo pra vc!
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