quinta-feira, 11 de junho de 2009

Diversão e arte... diversão é arte!

Como já dizia Mick Goodrick: " não é porque é sério que não pode ser divertido... e não é porque é divertido que não pode ser sério"... aí está!





quarta-feira, 10 de junho de 2009

São Paulo 24 hs


Paris Jazz Big Band - Paris 24 hs
John Taylor, Steve Swallow & Gabriele Mirabassi - New Old Age
The terminal Soundtrack - John Williams
Toninho Horta - Moonstone
Larry Goldings - Whatever it takes
Konstantin Scherbakov - Shostakovich: Piano Sonata No. 1 - 24 Preludes, Op. 34
Nelson freire - Nelson Freire Interpreta Villa Lobos
Simon and Garfunkel - The Concert in Central Park
Here's some of the stuff I've been checking out lately.
The Paris Big Band has such an incredible and tight horn section plus some beautiful arrangments/ compositions... is absolutely worth to listen to this guys!
I met Gabrielle Mirabassi two years ago, at this Jazz project we played in São Paulo... we became friends at that time and he gave me an album... such a lirical album. The trio sounds great with no drums.
John Williams is like one of those "you-must-listen-to" composers of our days... an amazing musical mind. This particular score "The Terminal" brings a Jazz flavor within ( it has to do with the history) that I enjoyed so much.
Back in 98', while living in Boston, I was checking out some cds at this store, and suddenly they start playing an album with a guitar player that knocked me out! I asked to the guy "who's playing??" It was Peter Bernstein, and the album was Whatever it takes, by Larry Goldings.
Shostakovich is one of the greats from Russia ( St. Petersburg)...I love this album. Another combination that can't go wrong: Nelson Freire and Villa Lobos.
Moonstone is one of my favorite albuns by Horta. The title track's version, with two guitars, him and Metheny, it's a classic. Paul Simon is a terrific songwriter... this album has all those classics and more, a Landmark. There's also a DVD with that Central Park Concert, wonderful... enjoy!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Boas Novas

Aqui nesse mesmo espaço já comentei 'en passant' que, não sei porque, teimo em nutrir uma certa ingenuidade em relação ao ser humano, quase pueril, quase tola, talvez por influência de Darcy Ribeiro. Eu concordo com o professor quando em sua obra "O povo brasileiro" se refere à confluência racial ocorrida no Brasil como "uma mistura que deu certo", entre índios, negros e europeus: um país sincrético, novo, que embora seja feito de matrizes díspares, se comporta como um só.
Mas depois de tanta água por baixo da ponte e ainda assim vivermos em um cenário atual cada vez mais caótico, agressivo, corrupto, intolerante, alguém eventualmente dirá que a minha crendice na humanidade vai minguar, depois de tomar insistentes "bordoadas" aqui e acolá, para finalmente sucumbir à inclemente realidade dos fatos: as coisas não vão bem.
Há muito o que se melhorar para que enfim façamos jus à alcunha de "espécime fantástica, única dotada de polegar opositor, razão, emoção, de amar, capaz de fazer coisas das mais extraordinárias", de que tanto nos orgulhamos.
Seria utopia, desvarios de alguém que sonha acordado?? Não sei. Mas uma coisa é certa: precisamos é inventar o Brasil e o mundo que queremos viver, cada um de nós, e o mais rápido possível!
Darcy Ribeiro sorriria ao saber de iniciativas como esta que, no mínimo, achei interessante (até onde eu sei também inédita por aqui): um site dedicado às Boas Novas, idealizado por Ruy Drever ("Paulistano" nascido no Uruguai) que reporta apenas o que acontece de construtivo, positivo por aí ( seja nas artes, nas instituições, pelo mundo, enfim).
Evidente que coisas assim não podem nem devem nos anestesiar, nem se prestarem a embriagar... de forma alguma! Pelo contrário: a coisa precisa desesperadamente entrar nos trilhos, mas é imperativo não esquecermos que cada um de nós é parte fundamental nesse processo.
Quando vi o filme Milk, brilhantemente interpretado por Sean Penn, saí revigorado, com a nítida sensação: one can make the differece!! (isso para não citar os heróis históricos conhecidos de todos nós).
É sempre bom lembrarmos que, se há alguma luz no fim do túnel, que a gente faça por trazê-la para mais perto... é possível.