I remenber as if it was yesterday... the very first time I've listened to Branford Marsalis music.
I was 12 yers old at the time, and I bought an album, Random Abstract, where they've recorded Yes or No, by Wayne Shorter,and a beautiful version of I thought about you ( a truly homage to Ben Webster) with a great quartet: kenny Kirkland, Dilbert Felix and Lewis Nash. That completely blowed my mind away, and still doing it!! (Here's a version with Bob Hurst on bass and Jeff 'Tain' Watts on drums, for me one of the best Swingin´ Quartets ever!).
This interesting video is a clip taken from a fantastic documentary called Before the music dies, by Andrew Shapter and Joel Rasmussen.
Blog do músico, que aborda os mais diversos assuntos: música, literatura, cinema, futebol, viagens, pensamentos, enfim, mais um espaço cibernético aconchegante para se trocar idéias... bem vindos!
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Biografias.
Li há pouco a biografia de Antonio Carlos Jobim escrita por Sérgio Cabral que, mesmo contendo inúmeros erros de português (na realidade eram erros claros de datilografia que ficaram por pura falta de revisão), me agradou muito.
Uma biografia bem escrita é sempre aquela coisa fascinante, especialmente se a vida em pauta é de alguém tão querido como Tom Jobim.
Foi interessante ver o contraste entre as visões de Sérgio e Helena Jobim, que há algum tempo também escreveu sobre o maestro o belíssimo e comovente Um Homem Iluminado.
Uma biografia bem escrita é sempre aquela coisa fascinante, especialmente se a vida em pauta é de alguém tão querido como Tom Jobim.
Foi interessante ver o contraste entre as visões de Sérgio e Helena Jobim, que há algum tempo também escreveu sobre o maestro o belíssimo e comovente Um Homem Iluminado.
São duas abordagens tão distintas quanto amorosas sobre o compositor: a fraternal, emotiva, íntima, "caseira" de Helena e a do "grande músico, amigo e querido por todos", mais factual e detalhada sobre o artista Jobim, de Cabral.
Isso é muito natural: sempre que houver duas ou mais versões sobre um mesmo fato, estas apresentarão cores e luzes originais, isso desde que o homem é homem.
Para ilustrar essa verdade, basta perguntar a dois amigos sobre um episódio testemunhado por ambos: tipo um jogo de futebol, melhor, uma final de Campeonato!
Para ilustrar essa verdade, basta perguntar a dois amigos sobre um episódio testemunhado por ambos: tipo um jogo de futebol, melhor, uma final de Campeonato!
Teremos no mínimo dois jogos, quiçá duas epopéias... e se forem torcedores opostos, aí é que provavelmente não reconheceremos a mesma peleja narrada por um e outro!
Um anjo pornográfico (Nelson Rofrigues); Estrela Solitária (Garrincha); Carmen (Carmen Miranda); todas de Ruy Castro, são biografias que lemos em dois, três dias. Ao mesmo tempo leves e ágeis, mas ricas em detalhes, gostosas de ler.
Já as autobiografias têm aquele "quê" de especial, de secreto. Parece que o fato do próprio biografado escrever nos proporciona um acesso privilegiado, quase irrestrito de sua história, mesmo que estilisticamente possa não ser tão bem acabado ( em muitos casos o autobiografado faz sketches, rascunhos, e acaba contando com a ajuda de profissionais que amarram tudo de forma mais inteligível, dando rítmo, etc).
Miles Davis, Santo Agostinho, Carl Gustav Jung, Sting e tantos outros escreveram memórias sobre si próprios que seguramente nenhum outro poderia fazer melhor.
Um anjo pornográfico (Nelson Rofrigues); Estrela Solitária (Garrincha); Carmen (Carmen Miranda); todas de Ruy Castro, são biografias que lemos em dois, três dias. Ao mesmo tempo leves e ágeis, mas ricas em detalhes, gostosas de ler.
Já as autobiografias têm aquele "quê" de especial, de secreto. Parece que o fato do próprio biografado escrever nos proporciona um acesso privilegiado, quase irrestrito de sua história, mesmo que estilisticamente possa não ser tão bem acabado ( em muitos casos o autobiografado faz sketches, rascunhos, e acaba contando com a ajuda de profissionais que amarram tudo de forma mais inteligível, dando rítmo, etc).
Miles Davis, Santo Agostinho, Carl Gustav Jung, Sting e tantos outros escreveram memórias sobre si próprios que seguramente nenhum outro poderia fazer melhor.
Se as passagens descritas por eles não são de todo verdadeiras, se trazem imprecisões ou mesmo criações inverossímeis, talvez isso é o que menos importe.
A viagem aqui é outra: uma possível visão poética (seja crítica, autopiedosa, complacente, convencida, bem humorada, implacável, etc) e, principalmente, "desejada"... de alguém sobre si mesmo.
A viagem aqui é outra: uma possível visão poética (seja crítica, autopiedosa, complacente, convencida, bem humorada, implacável, etc) e, principalmente, "desejada"... de alguém sobre si mesmo.
E é aí que melhor se traduz o biografado, quer ele queira ou não (em outras palavras: mesmo que procure desesperadamente se esconder, será em vão). Pois a realidade não se encontrará em palavras ou fatos, mas sim nas entrelinhas.
Talvez nem mesmo ele se dê conta disso, nem nós, nem ninguém, graças a Deus; o imponderável!
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Música em doses generosas
Viajar sobre quatro rodas pode ser uma experiência e tanto. Sempre gostei de sair por aí, pegar a estrada.
Dependendo das condições do tempo, da boa companhia e, claro, da trilha, a jornada pode se tornar algo realmente agradável.
Essa seleção veio conosco na última viagem, voltando da Planície para a cidade grande.
Música em doses não homeopáticas:
• Sting - All This Time
• Nicolas Folmer ( Paris Jazz Big Band) - Fluide
• Gilfema - Gilfema + 2
• Gilberto Gil & Jorge Ben - Gil & Jorge
• Marcos Suzano & Lenine - Olho de Peixe
• Wynton Marsalis - Standard Time Vol I
• Dorival Caymmi - Eu não tenho onde morar
• Bernard Herrmann - Blue Denim
• Gustav Mahler - Mahler Lieder
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