Quando fala-se em Arnold Schoenberg, talvez as primeiras palavras que nos venham à mente sejam: "dodecafonismo" e "atonal".
É verdade, ele foi um pioneiro do atonalismo e também o codificador da composição dodecafônica, enfim, um grande revolucionário. Mas há outras facetas desse compositor que, embora não tenham propriamente um cunho vanguardista ou contestador, são simplesmente sensacionais. A sua fase pós-romântica, por exemplo, é de uma beleza estonteante.
O poema sinfônico para Orquestra Pelleas und Melisande - Opus 5, baseado na peça do Belga Maurice Maeterlinck, é simplesmente extraordinário.
Mesmo ouvidos leigos não passarão incólumes quando expostos à essa jóia rara (dividida aqui em quatro partes). Ele realmente sabia o que estava fazendo, e que harmonizador fantástico!
Um comentário:
Oh Chicão, que obra rara você desencavou!!! Lindo!!!
Um dia lhe conto a minha história com o "fantasma" do Schoenberg...rsrs
Beijão!
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